De médico e de louco…

Quem nunca indicou medicamento para a vizinha? Nunca deu palpite no tratamento da amiga? Essa prática “inocente” e muito comum em nosso país é considerada um problema de saúde pública e pode trazer conseqüências graves. Segundo a Organização Mundial de saúde o uso indevido de medicamentos é principal causa de intoxicação no país, superando produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos estragados.

Você sabia que a palavra farmácia vem do grego pharmakón e significa remédio ou veneno? Muitas vezes depende somente da dose!

O primeiro passo para um tratamento adequado é o diagnóstico preciso. No caso da automedicação busca-se alívio imediato dos sintomas sem se preocupar com a causa. Com isso a doença pode ser mascarada tornando o diagnóstico mais difícil e comprometendo o tratamento, Algumas classes de medicamentos como os antibióticos são ainda mais preocupantes, pois o organismo pode se “acostumar” a droga que acaba por perder efeito.

Além de identificar a doença o médico irá indicar o medicamento com menor risco-benefício, prescrevendo a dose adequada, horários corretos e tempo de tratamento suficiente. Pacientes crônicos ou que usam diversos medicamentos correm o risco de interação medicamentosa, ou seja, quando um medicamento anula ou potencializa a ação de outro. Além dessas complicações pode ocorrer reação alérgica, dependência e até a morte.  Portanto não esqueça que crianças, idosos e gestantes demandam ainda mais cuidados, e não devem jamais usar medicação sem prescrição médica.

 

 

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